Redação ENEM: Perspectivas do Envelhecimento da População Brasileira
Um guia prático, humano e direto para escrever com segurança: argumentos, repertórios e intervenção completa — pensado para celular e para quem quer aprender rápido.
Leitura: ~9–12 minAtualizado: 09/11/2025Nível: Fundamental e Médio
Saiu o tema da redação do ENEM: Veja aqui — guia prático com repertórios, exemplos e proposta de intervenção sobre o envelhecimento da população brasileira.
Sobre o autor
Robson Silva
Pedagogo (Centro Universitário Fundação Santo André). Mais de 20 anos como professor, coordenador pedagógico e diretor de escola em São Paulo.
Problema público Entender o envelhecimento e seus efeitos.
Causa e efeito Selecionar e relacionar evidências.
Soluções Propor medidas viáveis ao contexto brasileiro.
Clareza Norma-padrão, coesão e progressão temática.
Intervenção Agente, ação, meio, finalidade e detalhamento.
Trate o envelhecimento como um fato demográfico e mostre como o país pode transformar esse cenário em qualidade de vida.
2) Entendendo o envelhecimento
O Brasil envelhece porque nascem menos crianças e vivemos mais tempo. A pirâmide etária muda: a base diminui e o topo cresce, afetando saúde, previdência, trabalho, urbanismo e tecnologia.
Resuma em uma frase: “Mais longevidade + menos nascimentos = novas políticas para garantir autonomia e dignidade”.
Integração de políticas — saúde, assistência, trabalho, cultura e urbanismo.
5) Idadismo: o preconceito invisível
Discriminação contra pessoas idosas que reduz oportunidades no trabalho, na saúde e na vida social. Enfrentar o idadismo é parte da justiça social.
6) Repertórios que funcionam
Leis: Constituição (art. 230), Estatuto da Pessoa Idosa.
Programas: “Cidades Amigas do Idoso” (OMS), atenção domiciliar e centros-dia.
Autores: Norbert Elias, Simone de Beauvoir.
Cinema: Amor, Up, O Exótico Hotel Marigold.
Use repertório para explicar o argumento — não apenas para “decorar” o texto.
7) Teses possíveis
Políticas públicas: integrar saúde-assistência, cidade acessível e combate ao idadismo.
Oportunidades: economia prateada, requalificação 50+, inovação.
Direitos: efetivar Constituição e Estatuto com medidas práticas.
8) Modelos de parágrafo
Introdução
Contextualize a transição demográfica, aponte o desafio central e apresente 2–3 eixos da tese.
Desenvolvimento 1 (Saúde e assistência)
Tópico frasal → explicação → repertório → conexão com a tese.
Desenvolvimento 2 (Trabalho e cidade)
Idadismo + mobilidade urbana → consequências → políticas e exemplos.
Conclusão (Intervenção)
Agente + ação + meio + finalidade + detalhamento mensurável.
9) Linguagem, coesão e autoria
Causa: porque, visto que, à medida que…
Consequência: portanto, assim, por isso…
Contraste: porém, contudo, embora…
Adição: além disso, também, bem como…
Exemplo: por exemplo, como se vê em…
10) Intervenção (5 elementos)
Agentes: Ministério da Saúde, MDS, Prefeituras, Ministérios do Trabalho e das Cidades, Secom e MEC.
Ações: Programa Cuidar Brasil 60+ (atenção domiciliar, centros-dia), curso gratuito de cuidador (200h), auxílio-cuidador, incentivos 50+, plano de acessibilidade urbana, campanha anti-idadismo e alfabetização digital.
Meios: cofinanciamento SUS/SUAS, Institutos Federais, Selo “Empresa Amiga do Idoso”, adesão a “Cidades Amigas do Idoso”.
Finalidade: autonomia, segurança e participação.
Metas: equipes criadas, vagas abertas, cuidadores formados, empresas certificadas, km de calçadas acessíveis e alcance de campanha.
11) Modelo de redação (inspiração)
O Brasil vive uma transição demográfica silenciosa: nascem menos crianças e as pessoas vivem mais tempo. Essa conquista da saúde pública, no entanto, traz exigências novas para o país. Sem cidades acessíveis, redes de cuidado e combate ao idadismo, a longevidade corre o risco de virar sinônimo de barreiras. Nesse contexto, é imprescindível organizar políticas que garantam autonomia e participação social na velhice.
No campo da saúde, o crescimento de doenças crônicas e de situações de dependência funcional exige acompanhamento contínuo. A falta de atenção domiciliar, centros-dia e cuidados de longa duração sobrecarrega famílias, que assumem tarefas complexas sem formação ou apoio financeiro. Fortalecer a Atenção Primária, integrar saúde e assistência social e apoiar o cuidado no território evita internações evitáveis, sofrimento e gastos elevados.
Há, também, dimensões econômicas e urbanas. O idadismo afasta profissionais experientes do mercado e desperdiça a “economia prateada”. Ao mesmo tempo, calçadas irregulares, ônibus sem acessibilidade e serviços digitais confusos reduzem a autonomia. Em sentido oposto, programas de requalificação 50+, trabalho intergeracional e urbanismo inclusivo convertem a longevidade em oportunidade de desenvolvimento e coesão social.
Diante disso, propõe-se que o Ministério da Saúde, em parceria com o MDS e municípios, implemente o programa “Cuidar Brasil 60+”, com cofinanciamento SUS/SUAS, para ampliar equipes de atenção domiciliar, abrir centros-dia nas regiões prioritárias, ofertar curso gratuito de cuidador (200 horas) nos Institutos Federais e criar auxílio-cuidador para famílias de baixa renda. Em paralelo, o Ministério do Trabalho deve incentivar a contratação de profissionais 50+, com selo de empresa amiga do idoso e trilhas de requalificação, enquanto o Ministério das Cidades adere ao “Cidades Amigas do Idoso”, garantindo calçadas acessíveis e ônibus de piso baixo. Por fim, uma campanha nacional contra o idadismo, conduzida por Secom e MEC, deve sensibilizar escolas, mídia e empresas. Com metas anuais, transparência e avaliação pública, o Brasil pode transformar o envelhecimento em motor de cidadania e desenvolvimento.
Qualidade e confiabilidade (E-E-A-T)
Experiência: conteúdo escrito por educador com atuação em sala, coordenação e direção.
Especialização: referências a Constituição (art. 230), Estatuto da Pessoa Idosa e programas de política pública.
Autoridade: perfis verificados (Lattes, Google Acadêmico, LinkedIn).
Fiabilidade: proposta clara, metas mensuráveis, revisão e contato direto.
Materiais gratuitos para uso educacional. Substitua os links pelos seus arquivos reais.
FAQ rápido
Como começar a redação sobre o tema?
Explique a transição demográfica de forma simples e apresente uma tese com 2–3 eixos: saúde/assistência, cidade acessível e combate ao idadismo.
Quais repertórios posso usar?
Constituição (art. 230), Estatuto da Pessoa Idosa, programa Cidades Amigas do Idoso (OMS), autores como Norbert Elias e Beauvoir, filmes como Amor e Up.
Como fazer a intervenção nota 1000?
Inclua agente, ação, meio, finalidade e meta. Ex.: atenção domiciliar + centros-dia com cofinanciamento SUS/SUAS e metas anuais.
Saiu o tema da redação do ENEM: Veja aqui — guia prático sobre o envelhecimento da população brasileira com repertório, argumentos e proposta de intervenção.
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