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STF reconhece recreio como tempo de trabalho do professor

Decisão do STF • 13/11/2025

STF reconhece recreio como tempo de trabalho do professor

Recreio não é “tempo livre” do professor. É parte da jornada de trabalho dedicada ao cuidado, à segurança e à organização dos estudantes.

STF reconhece recreio como tempo de trabalho do professor ao decidir que recreio e intervalos entre aulas fazem parte da jornada docente.
STF reconhece recreio como tempo de trabalho do professor: decisão do STF que inclui recreio e intervalos na jornada docente remunerada.
Por maioria de votos, o STF decidiu que o recreio escolar e os intervalos entre aulas integram a jornada de trabalho de professoras e professores e, portanto, devem ser remunerados.

Na prática, a decisão reconhece algo que a escola já sabe há muito tempo: enquanto os estudantes estão no pátio, o professor continua em serviço. Ele observa conflitos, previne acidentes, organiza filas, responde a demandas da gestão e acolhe as necessidades dos alunos. Não é descanso – é trabalho educativo.

O que muda para escolas e redes de ensino?

Com o entendimento fixado pelo STF, redes públicas e escolas privadas são chamadas a revisar seus modelos de jornada e de remuneração docente, alinhando o contrato de trabalho ao que acontece no cotidiano escolar.

  • Reconhecimento formal de que recreio e intervalos fazem parte da jornada de trabalho.
  • Revisão de contratos, escalas e folhas de pagamento para contemplar esse tempo.
  • Maior segurança jurídica para professoras, professores e gestores na organização das rotinas.
  • Fortalecimento da valorização docente, ao reconhecer o trabalho que acontece fora da sala de aula.

Para as equipes gestoras, é um momento importante para dialogar com o corpo docente, registrar orientações internas e planejar como a escola vai incorporar essa decisão nas suas rotinas e documentos oficiais.

Por que essa decisão é tão importante?

A decisão reforça a ideia de que o trabalho docente é amplo e complexo. Ele acontece na explicação de conteúdos, mas também na convivência, na mediação de conflitos e na garantia de um ambiente seguro e acolhedor para os estudantes.

Ao reconhecer o recreio como tempo de trabalho, o STF envia uma mensagem clara de respeito à profissão docente e contribui para a construção de políticas de carreira mais justas e coerentes com a realidade das escolas.

Perguntas rápidas sobre a decisão

O recreio passa a ser remunerado em todas as escolas?

A decisão do STF estabelece o entendimento de que o recreio e os intervalos fazem parte da jornada e devem ser remunerados. Cada rede e instituição precisa adequar seus contratos, normas internas e formas de cálculo para se alinhar a esse entendimento.

Professores já tinham responsabilidades no recreio?

Sim. Em muitas escolas, professoras e professores já são formalmente responsáveis pela turma durante o recreio, cuidando da disciplina, prevenindo acidentes e acompanhando os estudantes em deslocamentos. A decisão apenas reconhece esse trabalho de forma mais explícita.

A decisão vale só para a rede pública?

O entendimento do STF orienta todo o sistema de Justiça e tende a ser referência para redes públicas e privadas. No entanto, a forma de implementação pode variar conforme a legislação local, convenções coletivas e decisões administrativas de cada mantenedora.

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Recreio e intervalos entre aulas passam a ser reconhecidos pelo STF como parte da jornada de trabalho de professoras e professores, com impacto direto na remuneração e na organização das escolas.