Fragmentação Sistêmica: Não existe um calendário escolar nacional. A autonomia de estados, municípios e escolas privadas gera um mosaico de datas, como visto claramente em São Paulo, que possui três cronogramas distintos coexistindo.

Disparidade de Dados: Há uma grande diferença na transparência e acessibilidade das informações. Enquanto São Paulo e Brasília oferecem dados claros, capitais importantes como Rio de Janeiro e Salvador apresentam uma "opacidade de dados", tornando o planejamento um exercício de alto risco.

Fatores Regionais: O calendário pode ser influenciado por fatores únicos, como o ciclo de cheias dos rios na região de Manaus, que exige um planejamento adaptado à realidade ambiental e logística local.

Planejamento por "Janelas": Em vez de datas fixas, trabalhe com "Janelas de Alta Probabilidade de Recesso" (ex: 2ª e 3ª semanas de julho), permitindo flexibilidade para ajustes regionais.

Análise de Risco por Nível de Confiança: Utilize o nível de confiança dos dados para alocar recursos. Cidades com dados oficiais (Nível 1) permitem um planejamento preciso, enquanto cidades sem dados (Nível 5) exigem verificação local ou a aceitação de incerteza.

Orçamento para Verificação: Para projetos críticos, inclua no orçamento os custos de verificação local das datas, especialmente em cidades com baixa disponibilidade de dados públicos.