Quais ações que podem ser consideradas bullying?

23/07/2022
perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar, manipular, chantagear e infernizar
perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar, manipular, chantagear e infernizar

A palavra bullying vem da língua inglesa, e contém a raiz bully, que significa intimidar. Adicionando o sufixo -ing ao prefixo bully, significa constância ou continuidade.

Isso indica que o termo bullying se refere ao comportamento agressivo que ocorre de forma regular e repetida, geralmente tanto verbal quanto fisicamente, onde uma pessoa expõe, xinga, agride e humilha outra pessoa. O bullying só se aplica a um comportamento consistente e sistemático; se a agressão for apenas ocasional ou isolada, não é considerado bullying. Bullying é quando adolescentes ou crianças se comportam de uma certa maneira e quando adultos se comportam de maneira semelhante. Entre os adultos, é chamado de assédio moral. O bullying pode assumir muitas formas: apelidar alguém de forma vexatória, fazer com que a vítima seja perseguida e fazer com que a vítima se sinta humilhada.

O bullying acontece das mais variadas formas: pode ser expresso por meio do uso vexatório e sistemático de apelidos, por assediar as vítimas, humilhar as vítimas diante de uma plateia, revelar suas características físicas ou psicológicas e, em muitos casos, a agressão pode causar danos. lesão corporal lesão corporal. Os locais mais proeminentes de incidentes de bullying são as escolas, e há razões sociológicas para isso: As escolas são ambientes onde crianças e adolescentes passam a maior parte do tempo e convivem todos os dias. Assim como a sociedade fora da escola, o ambiente escolar envolve a formação de grupos sociais e muitas vezes cria situações hierárquicas entre os alunos com base na força individual ou na aceitação do grupo. Isso não isenta o bullying em outros ambientes, como apartamentos ou comunidades.

Quais ações que podem ser consideradas bullying?

• Psicológica: perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar, manipular, chantagear e infernizar;

• Material: furtar, roubar, destruir pertences de outrem;

• Virtual: depreciar, enviar mensagens intrusivas da intimidade, enviar ou adulterar fotos e dados pessoais que resultem em sofrimento ou com o intuito de criar meios de constrangimento psicológico e social;

Verbal: insultar, xingar e apelidar pejorativamente;

• Moral: difamar, caluniar, disseminar rumores;

Sexual: assediar, induzir e/ou abusar;

• Social: ignorar, isolar e excluir,

• Físico: socar, chutar, bater.

Ação de combate e prevenção ao bullying nas escolas.

É necessário compreender o papel da escola no combate e prevenção ao bullying, pois a instituição pode sofrer consequências perante a lei se for considerada culpada desses atos. Embora a lei pareça estar focada em punir e deixar as escolas vulneráveis, seu objetivo real é impulsionar a mudança cultural. Para tal, é inevitável o desenvolvimento de medidas de sensibilização, prevenção e combate ao bullying. Encontre algumas ideias.

Incentive os alunos a denunciar o bullying

As escolas não podem ignorar esses incidentes e devem garantir que os alunos possam denunciar o bullying com segurança e deixar claro que a direção e os professores estão dispostos a ajudar. Aproxime-se de seus alunos - e peça aos professores que façam o mesmo - para incentivá-los a denunciar o bullying e ensiná-los a não aceitar essas atitudes e a não as copiar.

Promover campanhas de conscientização, palestras e debates sobre o bullying é uma ótima forma de combater e, principalmente, prevenir o bullying. Durante essas atividades, os alunos podem falar diretamente ou os educadores podem ser treinados para discutir e abordar as práticas escolares. Outra boa ideia para os alunos é mostrar filmes que os façam refletir sobre o tema do bullying. Eles precisam saber as consequências de seus atos e quantas vidas foram afetadas negativamente por essas "brincadeiras". Trabalhar com os pais e a comunidade escolar. A conscientização é cultural e, para que a mudança ocorra, ela deve ocorrer em todos os ambientes em que os alunos participam. Portanto, é importante agir para incluir escolas, pais e comunidades nesta causa. Incentivar os alunos a participarem de atividades que incentivam a competição e a disputa são péssimos exemplos na luta contra o bullying.

Lei sobre o Programa de Combate à Intimidação Sistemática, o Bullying.


A Lei nº 13.185, de 6 de novembro de 2015, estabelece um plano nacional de combate à intimidação sistemática (bullying). Considera-se intimidação sistêmica qualquer ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitiva contra um ou mais indivíduos por um indivíduo ou grupo sem motivo aparente, com o objetivo de intimidá-los ou atacá-los, causando dor e sofrimento. Para a vítima, em uma relação com desequilíbrio de poder entre as partes. Clique aqui para ler o texto da lei

Autor: Robson Silva

Possui graduação em Pedagogia pelo Centro Universitário Fundação Santo André (2002). Pós-graduado em Gestão Escolar Pelo Centro Universitário SENAC e especialização latu sensu em gestão, planejamento, implementação da Educação a Distância pela UFF (UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE). Atualmente é Diretor de Escola da Rede Municipal de Educação de São Paulo. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino-Aprendizagem, atuando como Coordenador Pedagógico e Professor de Ensino Fundamental I tanto nas Rede de Ensino de São Paulo/SP como de Diadema/SP. E-mail: [email protected]